Sindi cada vez melhor em prova do CTZL
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Sindi cada vez melhor em prova do CTZL

Sindi cada vez melhor em prova do CTZL

No início de junho o Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), publicou os resultados da 8ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto.

 

Veja a pontuação dos animais melhor posicionados no estudo:

1- MDVS 3480 – Natureza, índice 159,2 e classificada como elite

2- JMAD 401 – Halma Pé da Serra, índice 108,1 que foi classificada como superior

3- RAJT 1758 – Raja Mew, obteve o índice fenotípico de 100,5 e foi classificada como superior.

A composição do índice fenotípico considera 35% de produção de leite, 15% de reprodução, 10% de idade ao primeiro parto, 5% de gordura, 5% de escore de células somáticas, 10% de proteína, 10% de conformação e 15% de persistência de lactação e a média corresponde ao índice 100%.

 

 

O vice-presidente da ABCSindi, Eduardo Henrique Magalhães de Oliveira, representando também as cadeiras que ocupa na Federação de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal e Sindicato dos Criadores de Bovinos, Bubalinos e Equídeos do Distrito Federal, participou da solenidade que divulgou os resultados e da entrega dos prêmios aos proprietários das novilhas avaliadas.

Coordenada pelo CTZL e pela Associação Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), a Prova visa ao melhoramento genético das raças zebuínas de aptidão leiteira por meio da identificação de matrizes dentro de grupos contemporâneos de cada raça, com potencial genético para a produção de leite a pasto.

Leia a seguir, na íntegra, a reportagem da jornalista Mylene Abud, que foi publicada na Revista Sindi 2024 sobre o trabalho e a estrutura Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) e o serviço prestado pela entidade as raças zebuínas especializadas e de dupla aptidão.

 

Geração de conhecimentos sobre a produção de leite de baixo custo a pasto 

CTZL contribui para potencializar o desempenho e maximizar a expressão genética de raças zebuínas com aptidão leiteira, como o Sindi

Mylene Abud

Inaugurado em 2007, o Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) é uma fazenda experimental da Embrapa Cerrados e, desde 2021, tornou-se também um local voltado à pesquisa e inovação tecnológica para a pecuária leiteira tropical. Constituída com base na Lei de Inovação, a estrutura atual permite melhor interação com o setor produtivo e facilita a geração de conhecimento, sua difusão e a realização de negócios.

Única unidade da Embrapa que mantém rebanhos de seleção genética nas raças Sindi, Gir e Guzerá para  estudos em  melhoramento genético e produção de leite a pasto,  o CTZL, além de focar na produção de genética por meio de reprodução assistida, também concentra suas ações na geração, validação e transferência de tecnologia de sistemas de produção sustentáveis, em especial a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para a recuperação de pastagens. O objetivo é potencializar o desempenho e maximizar a expressão genética de raças zebuínas com aptidão leiteira selecionadas a pasto, como o Sindi.

Em uma área de 270 hectares, o Centro conta com um laboratório de Reprodução Assistida Avançada, que desenvolve o aprimoramento das tecnologias de Fecundação in vitro, Transferência Nuclear (Clonagem) e Criopreservação de embriões e sêmen. Além de estudar essas biotécnicas para melhorar sua eficiência, o Centro também utiliza todas essas ferramentas reprodutivas no seu dia a dia, com o objetivo de multiplicar os animais que se destacam nas diferentes raças, o que tem contribuído para seleção e melhoramento genético do seu rebanho.

“A informação é a principal ferramenta para tomada de decisões dentro das fazendas e, dessa forma, o Centro tem contribuído com o setor produtivo por meio da geração de conhecimento sobre a produção de leite de baixo custo a pasto”, afirma Carlos Frederico Martins, coordenador do laboratório do CTZL.

Para a transferência de tecnologia, o Centro mantém parceria com criadores e outras instituições de pesquisa. Nesses contratos de cooperação técnica, o CTZL usa seu laboratório de reprodução para a multiplicação de animais de alto potencial genético, cede suas receptoras de embriões e, depois, faz a partilha dos produtos. “O criador se beneficia do uso das ferramentas reprodutivas para acelerar a multiplicação de seus animais de interesse e recebe, no final, metade dos bezerros nascidos ou fêmeas avaliadas a pasto”, informa Frederico Martins.

 

Novos projetos

Um programa de análise genômica para a raça Sindi em complementação à avaliação fenotípica para a produção de leite, financiado pela Fundação de Apoio do Distrito Federal (FAPDF) está em desenvolvimento pelo CTZL. O objetivo é verificar o impacto dos acasalamentos direcionados pela análise genômica, especialmente visando à antecipação da reprodução de bezerras ou novilhas pré-púberes, que podem produzir embriões in vitro e deixar seus descendentes antes mesmo de atingirem a maturidade reprodutiva. “O grande legado deste projeto de pesquisa será o banco de dados gerados, que ficará disponível para a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e os criadores, o que poderá incentivar a geração de um programa amplo para a raça Sindi no futuro”, informa Carlos Frederico Martins.

Para compor esse banco, o coordenador do Centro reforça a importância da colaboração dos criadores da raça, para que enviem amostras de pelos (DNA) da cauda de suas vacas e touros ao CTZL, garantindo a genotipagem e a identificação dos marcadores genéticos e o enriquecimento da matriz de dados. “O criador não terá custo nenhum desta análise, pois o projeto é financiado”, explica.

Outro projeto na mira do CTZL é a implementação de uma central de inseminação artificial, para congelar e disseminar sêmen de touros das diferentes raças zebuínas para os produtores, em atendimento às políticas públicas de diferentes prefeituras e estados da Federação. “Além disso, a central de inseminação artificial atenderá criadores, associações e instituições de pesquisa, principalmente para o congelamento de sêmen de touros de potencial genético e produtivo que não estejam nas grandes centrais de inseminação, e poderá realizar a venda e a disseminação do material genético”, acrescenta Martins.

 

Comprovando a eficiência leiteira do Sindi 

Docilidade, precocidade, fertilidade e longevidade produtiva e reprodutiva são características que por si só já denotam a importância produtiva do Sindi. Para além desses atributos bastante conhecidos pelos pecuaristas, estudos realizados pelo CTZL para a medição da tolerância ao calor têm demonstrado que, dentre as raças zebuínas leiteiras, o Sindi se destaca em vários mecanismos de controle e dissipação do calor, o que tem determinado sua resistência aos estresses ambientais.

“Também temos mensurado a composição do leite da raça Sindi, com destaque para a alta frequência dos alelos para beta-caseína A2A2 nas fêmeas, garantindo um leite de melhor absorção gastrointestinal para as pessoas.

Além disso, o seu porte médio, sua aptidão leiteira e produção eficiente posicionam o Sindi como uma raça com grande potencial para a produção de leite de baixo custo a pasto, tanto como raça pura como em diversos cruzamentos e em diferentes biomas”, salienta.

Segundo o coordenador, todos os estudos realizados pelo CTZL comprovam que as raças zebuínas leiteiras, incluindo o Sindi, têm evoluído em sua produtividade ao longo dos anos, especialmente em razão dos programas de melhoramento genético e do controle leiteiro oficial. “No entanto, para que a raça Sindi possa continuar sua evolução no melhoramento genético para produção de leite, é fundamental que os criadores façam medidas constantes, sem artificialismos e sem seletividade, em especial aderindo ao controle leiteiro do PMGZ Leite Max da ABCZ. Os dados de cada fazenda são incluídos na base de dados nacional e contribuirão com informações para a tomada de decisão dos acasalamentos futuros”, observa.

Outro ponto relevante para o aprimoramento da capacidade leiteira da raça, prossegue, é a participação em provas zootécnicas. Como a de produção de leite a pasto realizada pelo CTZL, que já está em sua nona edição (ver box), que mensura os diferentes atributos econômicos das fêmeas com diversos pedigrees. “Além disso, a Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto dá oportunidade ao criador que nunca fez o controle leiteiro em sua propriedade de ter todas as informações possíveis e integradas ao PMGZ Leite da ABCZ. Somente com dados robustos e reais dentro do sistema de produção podemos melhorar a produtividade de cada raça”, conclui Carlos Frederico Martins.

 

Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do CTZL chega à 9ª edição

Um teste zootécnico que identifica, por meio da mensuração de lactações completas, as matrizes mais rentáveis para a produção de leite a pasto e de baixo custo. Este é o principal objetivo da Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro, promovida há nove anos pelo Centro de Tecnologia para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados em conjunto com a Associação de Criadores de Zebu do Planalto (ACZP) e a Associação de Criadores de Zebu (ABCZ).

Instituída para apoiar os criadores na seleção dos indivíduos mais rentáveis de suas propriedades, a prova prioriza o bem-estar animal e tem como único indutor de lactação a nutrição, baseada na pastagem de qualidade formada pela Integração Lavoura-Pecuária, com baixa suplementação concentrada. “Na prova, a interação genótipo (zebu leiteiro) e ambiente (nutrição) é real e os animais que se destacam podem produzir leite em qualquer outra fazenda que ofereça as mesmas condições”, enfatiza o pesquisador da Embrapa Cerrados e coordenador do CTZL, Carlos Frederico Martins.

As informações coletadas na prova são certificadas pelo controle leiteiro oficial da ABCZ e podem ser contabilizadas para a estimação genética das matrizes no âmbito do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos para Leite (PMGZ Leite Max). O criador que atualmente participa desse controle feito pela associação terá mais uma lactação incluída no programa; já aqueles que não realizam o controle leiteiro oficial pela ABCZ terão as informações inseridas no PMGZ Leite, por meio da participação de suas novilhas no certame. “Com todas as informações geradas em mãos, o criador tem condições de avaliar como está o andamento de sua seleção na fazenda e se orientar para os acasalamentos futuros, visando à produção de leite sustentável”, completa Adriano Queiroz de Mesquita, Analista da Embrapa Cerrados.

A Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto tem duração média de 13 meses – dois meses destinados à adaptação dos animais e os demais 11 para controle leiteiro, avaliações de composição do leite, persistência de lactação e reprodução. Os partos ocorrem nos meses de dezembro a fevereiro, sendo, então, mensurada toda a lactação (10 controles leiteiros).

Durante a prova, as novilhas são mantidas em uma área de 13 hectares com pastagem de Brachiaria brizantha BRS Piatã, em dois módulos de oito piquetes de 0,7 hectares cada, onde é feito o manejo rotacionado. A cada dois dias, os animais da prova permanecem em pastejo no lote-ponta e os demais animais do CTZL fazem o repasse para ajuste de altura do pós-pastejo. O pastejo em cada piquete é iniciado com a forragem na altura de 30 e 35 cm e, na saída de pós-pastejo, de 15 cm.

Na fase de adaptação, o manejo alimentar é realizado com pastejo em capim Piatã e fornecimento de 2 kg de concentrado por animal/dia. Após o parto, no período das águas, o volumoso é o capim e, na seca, silagem de milho. Além disso, os animais recebem concentrado de acordo a produção individual, na proporção de 1 Kg de ração para cada três litros de leite produzidos.

Para a avaliação da quantidade e da qualidade do leite, as novilhas são ordenhadas mecanicamente duas vezes ao dia, com a presença do bezerro ao pé, sem o uso de ocitocina ou outros medicamentos e fármacos para indução da lactação. O controle leiteiro é realizado mensalmente, conforme as normas do PMGZ Leite, da ABCZ, e uma amostra de leite é retirada para análise da composição (teores de gordura, proteína e sólidos) e da qualidade (contagem de células somáticas).

“Além disso, todas as novilhas são genotipadas para os alelos A1 e A2 da proteína do leite beta-caseína, bem como inseminadas após o segundo controle leiteiro para mensuração do índice de reprodução. E, por fim, um técnico da ABCZ realiza a avaliação morfofuncional, atribuindo para cada característica as seguintes pontuações: aparência geral (até 20 pontos); forma, volume e tetos do úbere (até 30 pontos); garupa (até 15 pontos); tórax (até 15 pontos); aprumos (até 10 pontos) e características raciais (até 10 pontos), totalizando 100 pontos”, explica Adriano Mesquita.

A partir das avaliações, calcula-se, para cada animal, o índice fenotípico geral, que é uma equação ponderada dos principais fatores de importância econômica para uma novilha de características equilibradas, com os seguintes índices: 35% para produção de leite + 15% para reprodução + 10% para idade ao parto, 5% para gordura + 5% para escore de contagem de células somáticas (ECCS) + 5% para proteína + 10% para conformação + 15% para persistência de lactação.

Para realizar a classificação final, os animais são ordenados decrescentemente, de acordo com o valor do índice fenotípico geral. As novilhas acima de 1,5 desvios padrão da média são consideradas como Elite, enquanto aquelas que apresentam valores de índice fenotípico geral igual à média do grupo e inferior a 1,5 desvio-padrão são classificadas como superiores. “Desta forma, o primeiro colocado não é apenas o animal que produz mais leite, mas sim o mais equilibrado dentre os fatores avaliados que impactam economicamente o negócio”, afirma Carlos Frederico Martins.

 

Vantagens da prova 

Para Martins, a principal vantagem para os criadores que participam do programa é a agregação de valor aos animais, uma vez que os dados obtidos retratam a realidade do sistema de produção a pasto e constituem uma base de dados robusta e confiável, pois foram obtidos por meio da mensuração da produção de leite e outros parâmetros que podem ser avaliados por até 305 dias de lactação. “Esse período de análise é mais adequado para a seleção de bovinos zebuínos leiteiros, levando em consideração não apenas a condição reprodutiva, mas também a persistência da lactação das fêmeas. Essas matrizes que passaram por este teste zootécnico poderão ser utilizadas em programas de multiplicação e seleção de animais com potencial genético superior, adaptados à região tropical”, completa.

O balanço da oitava Prova de Produção de Leite a Pasto da Embrapa, realizada no ano passado, será divulgado em maio. Enquanto isso, a nona edição já está a todo vapor e, por esta razão, não é mais possível que os pecuaristas enviem suas matrizes para este certame. “Porém, já temos as datas da décima edição e, agora, é o momento do planejamento e da realização das inseminações das novilhas para emprenharem para a 10ª edição. Para isso, os criadores precisam inseminar ou colocar os touros com as fêmeas a partir do dia 1º de março, finalizando em 10 de abril. Convidamos a todos os criadores de Sindi para que participem, a fim de avaliar e agregar valor aos seus animais”, finaliza Carlos Frederico Martins.

 

Por Márcia Benevenuto

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